Artur Rubinstein
Eu sonho com um mundo mais colorido e mais leve... Tento fazer a minha parte, reformulando e reinventando uma pessoa mais leve... Ponho isso na minha fé e no meu cotidiano, nos meus estudos e no meu trabalho. Acredito na magia que circunda o todo, em fadas, dragões, deusas e deuses... Sem deixar de ver o que é feio, não mágico e mal neste mundo... Apenas escolho viver em amor... Não nego a maldade e o pior em mim... só sei quando e por que usar...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Sucesso
"Não existe fórmula para o sucesso, talvez apenas a aceitação incondicional da vida e do que ela traz".
Limites
Outro dia, conversando com um amigo, que me explicava a invasão sentida, quando amigos, ao se titularem sábios do universo, com conhecimento bastante para aconselhá-lo nas atitudes diversas e adversas de seu dia a dia, causavam.
Me pus a pensar e a repensar...
Cremos que, quando vemos um amigo em dificuldades, em conflitos, em desconforto, que nossa ação deva ser sempre minimizar os eventos. Com esse pensamento, oferecemos sempre soluções, que ao nosso ver, levariam nossos queridos à paz, solução infinda de toda sua eterna vida.
Mas, ao que pude perceber, esta preocupação deixa de lado um item muito importante: o desejo de seu afeto.
Ninguém que eu conheça se lembra de questionar se aquele indivíduo quer uma solução, se ele está feliz dentro do conflito em que vive naquele momento, ou ainda, se não está lhe relatando apenas para contar a arte feita e, talvez queira um incentivo...
Por outro lado, se vemos alguém em rota de colisão, será que não é nosso dever, independente da vontade alheia, alertar, avisar e desviar esta rota? Não estaríamos sendo relapsos, ou menos amantes, se deixarmos essa rota concluir-se?
Ou será que esta sensação de dever que temos, não trata-se apenas de auto-preservação? Veja, pode parecer bobagem, mas ao evitar o sofrimento alheio, estamos evitando que nosso dever se amplie, em um problema maior e mais real, mais denso... Estamos evitando que alguém querido se perca e a culpa, aquela coisinha incomoda no peito, recaia sobre nossos próprios ombros...
Não consigo separar uma coisa da outra. Não consigo separar o que é o dever moral, imposto pelas relações sociais, e o desejo pessoal e real de auxiliar, a vontade de preservar-se ... é indivisível, e não consigo separar o quadradinho adequado...
Por muito tempo acreditei, e talvez acredite até hoje, que é obrigação mínima de amigo aconselhar, ouvir e ajudar... Acho que alguns limites podem e devem ser quebrados em nome da virtude máxima da amizade. Talvez por querer que em situação similiar, meus amigos tenham o mesmo comportamento que eu. Mas, hoje tenho dúvidas, no mínimo, se todos os individuos enxergam desta forma, ou mesmo, se esta é a forma adequada de lidarmos com estas situações.
Talvez seja tudo junto, talvez não seja nada disso... ainda repenso...
Me pus a pensar e a repensar...
Cremos que, quando vemos um amigo em dificuldades, em conflitos, em desconforto, que nossa ação deva ser sempre minimizar os eventos. Com esse pensamento, oferecemos sempre soluções, que ao nosso ver, levariam nossos queridos à paz, solução infinda de toda sua eterna vida.
Mas, ao que pude perceber, esta preocupação deixa de lado um item muito importante: o desejo de seu afeto.
Ninguém que eu conheça se lembra de questionar se aquele indivíduo quer uma solução, se ele está feliz dentro do conflito em que vive naquele momento, ou ainda, se não está lhe relatando apenas para contar a arte feita e, talvez queira um incentivo...
Por outro lado, se vemos alguém em rota de colisão, será que não é nosso dever, independente da vontade alheia, alertar, avisar e desviar esta rota? Não estaríamos sendo relapsos, ou menos amantes, se deixarmos essa rota concluir-se?
Ou será que esta sensação de dever que temos, não trata-se apenas de auto-preservação? Veja, pode parecer bobagem, mas ao evitar o sofrimento alheio, estamos evitando que nosso dever se amplie, em um problema maior e mais real, mais denso... Estamos evitando que alguém querido se perca e a culpa, aquela coisinha incomoda no peito, recaia sobre nossos próprios ombros...
Não consigo separar uma coisa da outra. Não consigo separar o que é o dever moral, imposto pelas relações sociais, e o desejo pessoal e real de auxiliar, a vontade de preservar-se ... é indivisível, e não consigo separar o quadradinho adequado...
Por muito tempo acreditei, e talvez acredite até hoje, que é obrigação mínima de amigo aconselhar, ouvir e ajudar... Acho que alguns limites podem e devem ser quebrados em nome da virtude máxima da amizade. Talvez por querer que em situação similiar, meus amigos tenham o mesmo comportamento que eu. Mas, hoje tenho dúvidas, no mínimo, se todos os individuos enxergam desta forma, ou mesmo, se esta é a forma adequada de lidarmos com estas situações.
Talvez seja tudo junto, talvez não seja nada disso... ainda repenso...
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Let me fall
Let me fall
Let me climb
There's a moment when fear
And dreams must collide
Someone I am
Is waiting for courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won't heed your warnings
I won't hear them
Let me fall
If I fall
Though the phoenix may
Or may not rise
I will dance so freely
Holding on to no one
You can hold me only
If you too will fall
Away from all these
Useless fears and chains
Someone I am
Is waiting for my courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won't heed your warnings
I won't hear
Let me fall
If I fall
There's no reason
To miss this one chance
This perfect moment
Just let me fall
Let me climb
There's a moment when fear
And dreams must collide
Someone I am
Is waiting for courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won't heed your warnings
I won't hear them
Let me fall
If I fall
Though the phoenix may
Or may not rise
I will dance so freely
Holding on to no one
You can hold me only
If you too will fall
Away from all these
Useless fears and chains
Someone I am
Is waiting for my courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won't heed your warnings
I won't hear
Let me fall
If I fall
There's no reason
To miss this one chance
This perfect moment
Just let me fall
Mortos Vivos
Chegou Samhain, e com este sabbat nos lembramos dos mortos, dos antepassados, dos familiares, das perdas...
Este Samhain em especial me trouxe mortos-vivos.
Explico: Seres que morreram na minha vida, no meu dia a dia e, que do nada voltaram.
Neste pequeno grupo veio um ex-amigo, que achou que sua morte foi prematura, que o assassinato de nossa amizade foi cruel e demasiado.
Um ex-amor, que já morreu por 4 vezes, e ressuscitou...
Um ex-patrão, que matei e imaginei que só haveriam ossos...
Não sei, estou ficando velha para reprises, repensar eu concordo, mas reprisar, nao. não quero viver e reviver eternamente o que morreu. Eu sinto saudades, mas não o suficiente para me agradar destes mortos-vivos andando ao meu lado.
Acho que eu cresci, por que eu desisto dos renascidos das cinzas do meu passado. Não tenho motivos para me envolver novamente com tudo aquilo que tornou-se ex na minha vida!
Hoje eu EXpurgo, EXorciso e EXtermino meus mortos-vivos.
Se querem viver, vivam, mas não no meu presente! Não me transformem em seres iguais a vocês... morta-viva, sem o novo... sem o frio na barriga... Não, definitivamente eu não quero.
Humpf...
Este Samhain em especial me trouxe mortos-vivos.
Explico: Seres que morreram na minha vida, no meu dia a dia e, que do nada voltaram.
Neste pequeno grupo veio um ex-amigo, que achou que sua morte foi prematura, que o assassinato de nossa amizade foi cruel e demasiado.
Um ex-amor, que já morreu por 4 vezes, e ressuscitou...
Um ex-patrão, que matei e imaginei que só haveriam ossos...
Não sei, estou ficando velha para reprises, repensar eu concordo, mas reprisar, nao. não quero viver e reviver eternamente o que morreu. Eu sinto saudades, mas não o suficiente para me agradar destes mortos-vivos andando ao meu lado.
Acho que eu cresci, por que eu desisto dos renascidos das cinzas do meu passado. Não tenho motivos para me envolver novamente com tudo aquilo que tornou-se ex na minha vida!
Hoje eu EXpurgo, EXorciso e EXtermino meus mortos-vivos.
Se querem viver, vivam, mas não no meu presente! Não me transformem em seres iguais a vocês... morta-viva, sem o novo... sem o frio na barriga... Não, definitivamente eu não quero.
Humpf...
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