segunda-feira, 10 de outubro de 2011





A louca! Ah! Louca!!! Louca!
Apontam àquela que grita
Esperneia, destemperada
Aflita....

Louca, insana!
Queres fazê-la calar
Mas como!
Insano homem!
Se não a deixas falar...

Na Louca, todo mundo manda
Pisa,
Da Louca todo mundo ri
inferniza

Quando ela tenta dizer
Tua bocarra a emudece
Tua sombra a empalidece
Teu comando a elimina

Quando aqueles olhos
Imploram
Ainda secos
Seus olhos
Teu peito

Ignoram

A louca insana
Faz ouvida, apenas
quando grita,
Mas, vira chacota
Sátira
Decomposta
Àvida

Já sem controle
Descabela-se
Em lágrimas
Desconstrói-se
Em frazes cortadas
Gritadas
Partidas
sem sentido

Tudo por que a Louca
Insana,
queria ser ouvida
Antes
de ser
ferida....

Mas a louca,
é "aquele tipo de gente"
Que espera um abraço
Um afeto,
Um apoio
Que espera um olhar
Além dos olhos louco
Dentro de seu peito
Amoroso
Caloroso
Afetuoso...

A louca só precisa
Ser amada
Acalentada
Cuidada
Para ser serena
Lúcida, Sã
Amante
Amiga

Mas se insistir em dar-lhe as costas
A louca, virá sempre
a dar-lhe gritos
soluços e
desespero

Se insistir em nao querer ouví-la
pode não mais tê-la
no outro dia
e no outro
e nos outros
Pois a Louca
Se tornará desvario lúcido
e Túmulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário